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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

população

A Transição demográfica Brasileira Atual
A partir das décadas de 60 e 70 o ritmo de crescimento da
população brasileira começou a diminuir. A diminuição do crescimento
vegetativo, registrada nas últimas décadas, é o resultado direto da
queda da taxa de fecundidade que vem ocorrendo em todas as regiões
do país, ainda que em ritmos diferentes.
Nos anos 60, cada brasileiro tinha em média, seis filhos;
atualmente, o número de filhos por mulher gira em torno de 2,2. Deve-se
ressaltar que a população brasileira continua crescendo, no entanto,
num ritmo menor ao verificado em décadas anteriores.
Causas da Redução da Taxa de Natalidade:
O acelerado processo de urbanização verificado a partir da
década de 70 trouxe mudanças significativas que alteraram o ritmo de
crescimento demográfico.
A partir desse contexto, houve uma redução da fecundidade, devido aos
seguintes fatores:
a) O ingresso da mulher no mercado de trabalho;
b) A maior difusão de métodos anti-conceptivos mais baratos;
c) A elevação do custo de criação dos filhos na cidade e a cultura
urbana materialista que considera uma grande prole como um
obstáculo a ascensão profissional do país.
A queda na natalidade vem provocando mudanças inéditas na
estrutura etária da população brasileira com a redução do numero de
jovens e o aumento da quantidade de adultos e idosos.
Conseqüências da Redução da Taxa de Natalidade e do aumento da
Perspectiva de Vida
A conseqüência mais visível do declínio da
fecundidade, advindo de baixas taxas de
crescimento da população jovem, é a mudança
do perfil da demanda por políticas sociais.
Em termos gerais, a queda da
fecundidade, ao diminuir o peso da população
jovem e, conseqüentemente, da demanda
escolar e de serviços de pediatria, tenderia a
aliviar os orçamentos públicos em um prazo
relativamente curto. No entanto, também como
resultado da queda da fecundidade, o peso da população idosa no total
da população tende (a longo prazo) a aumentar e, portanto, a onerar o
orçamento público.
O envelhecimento populacional, por sua vez, aumentou e
continuará a aumentar o volume da demanda social por parte dos
idosos. Tudo indica que o diferencial de mortalidade entre sexos e as
mudanças na estrutura da família deverão pressionar cada vez mais o
Estado a substituí-la na garantia do bem-estar dos idosos,
especialmente das mulheres. Essa pressão sobre o Estado deve ser
acentuada em função dos impactos das mudanças demográficas no
sistema de seguridade social.
As alterações na estrutura etária da população têm reduzido a base
de contribuição, ao mesmo tempo em que aumentam o número de
beneficiários do sistema, colocando o modelo de previdência em
cheque. Em termos de política de saúde, uma população mais velha
exibe um perfil de morbidade com predominância de doenças crônicodegenerativas
(como câncer, diabetes, problemas do aparelho
circulatório, neurológicos, etc.) e, por isso, exige uma estrutura
hospitalar mais complexa e dispendiosa.
As diferenças regionais e sociais da transição demográfica:
A transição demográfica está acontecendo em todo o país,
entretanto sua intensidade varia de acordo com as especificidades
sócio-econômicas de cada compartimento regional. A queda da
natalidade e os efeitos da transição demográfica têm sido menores nas
regiões com fortes bases rurais e elevado grau de população campesina
(Nordeste), como também naquelas de forte imigração, sobretudo o
Centro-Oeste e Amazônia. Por outro lado, a redução da fecundidade é
menos acentuada, apesar de presente nos segmentos mais carentes da
população.

Responda (utilize o espaço dos comentários):
1)Identifique as principais causas da redução da fecundidade.
2)Leia e comente quais são as principais consequências do envelhecimento da população.

Proposta de Divisão do Estado do Pará

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